Na RISE Conference em Hong Kong, o CTO do Uber, Thuan Pham, abriu o jogo sobre o presente e futuro da empresa.
O Uber é uma das principais empresas da chamada “nova economia”.
Trata-se de um aplicativo dominante em alguns mercados importantes, como Estados Unidos e Europa e com participação relevante em concorrentes que saíram na frente em outros mercados, como o Grab no Sudeste Asiático e Didi na China.
A empresa abriu capital recentemente, porém algo que nem todos sabem é que a empresa ainda é deficitária… e continuará a ser por “alguns” anos. Nas palavras de Thuan:
Se você é um investidor do Uber, você é um investidor de longo prazo.
Para se ter uma idéia, a empresa reportou prejuízo de mais de USD 1 bilhão nos primeiros três meses deste ano.
No entanto, o modelo de crescimento é comparado com o da Amazon, que perdeu muito dinheiro enquanto crescia e se tornava dominante.
A própria Amazon reportou um lucro de USD 3,6 bilhões no primeiro trimestre deste ano. Vale lembrar que o Uber é mais novo do que a Amazon, então estaria trilhando ainda o início deste caminho.
Quais são os caminhos para o futuro do Uber? Aqui estão alguns deles:
- Self-driving cars: A empresa garantiu um novo aporte de USD 1 bilhão no desenvolvimento de veículos autônomos, o que aumentaria drasticamente a margem da empresa, visto que não teríamos mais motoristas. O próprio Thuan colocou um horizonte de mais de 5 anos para isso acontecer.
- Disponibilizar a tecnologia interna do Uber para outras empresas utilizarem (claro, pagando por isso), nos mesmos moldes que a Amazon faz com a AWS.
- Algo mais voltado ao presente: já foi lançado o Uber Bus Service no Egito e no México.
“Nosso foco não é ser lucrativo nos próximos 1 ou 2 anos, nosso foco é revolucionar a forma com que as pessoas se locomovem no mundo.”
E você leitor, acredita em um futuro brilhante para o Uber ou prevê grandes dificuldades para a empresa no decorrer do caminho?
Os testes com os veículo autônomos já estão sendo realizados pelo Uber (e por outras grandes empresas automotivas).
Já imaginou no impacto disso para e economia e na empregabilidade de motoristas de carro/taxi, ônibus e caminhões?
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